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Inteligência Artificial e RH: Uma nova fase para a Gestão de Pessoas

IA para o RH

Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando a gestão de pessoas e como as empresas e profissionais estão adotando essa tecnologia. 

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem se estabelecido como uma ferramenta poderosa que está conquistando cada vez mais espaço no mundo inteiro. No setor de Recursos Humanos (RH), essa revolução não seria diferente.  

Entretanto, toda mudança traz desafios que requerem reflexões. E, acima de tudo, domínio sobre as ferramentas. 

O que é a Inteligência Artificial (IA)? 

A Inteligência Artificial se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que, se feitas por seres humanos, exigiriam inteligência. Esses sistemas aprendem com dados, identificam padrões e tomam decisões com base em informações.  

No contexto dos Recursos Humanos, ela pode ser aplicada de várias maneiras para melhorar a eficiência e a tomada de decisões, oferecendo diversas vantagens, tais quais: 

Agilidade e eficiência: Capacidade de automatizar tarefas de rotina, permitindo que os profissionais de RH economizem tempo em atividades administrativas, concentrando-se em estratégias mais relevantes. 

Aprimoramento de recrutamento e seleção: Ela pode analisar currículos, identificar os candidatos mais qualificados e até mesmo prever a probabilidade de sucesso de um candidato na empresa. 

Análise de dados: O poder de processar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa auxilia a tomada de decisões informadas. 

Experiência do funcionário aprimorada: A Inteligência Artificial pode melhorar a experiência ao personalizar o treinamento e o desenvolvimento com base nas necessidades individuais. Chatbots e assistentes virtuais estão se tornando comuns para responder perguntas de funcionários e candidatos, por exemplo. 

Desenvolvimento de habilidades e adaptação 

A tecnologia é dependente (e precisamos que assim seja sempre)! 

Ela exige habilidades específicas e as empresas devem investir em treinamento e desenvolvimento para ajudar na adaptação às mudanças para uma interação de excelência. 

Isso é uma oportunidade de ressaltar que, por mais que a inteligência artificial seja maravilhosa, a empatia, a compreensão e o toque humano são inestimáveis em muitos aspectos da gestão de pessoas. A tecnologia e a interação humana devem coexistir de maneira equilibrada para garantir um ambiente de trabalho eficaz e acolhedor. 

Desafios e considerações éticas 

De acordo com uma pesquisa realizada pela IBM, com dados do ano passado, 41% das empresas já usam a inteligência artificial. À medida que esse percentual aumenta e ela se torna parte da rotina, é importante focar nas boas práticas. 

Por exemplo, a proteção de dados e a privacidade são questões fundamentais a serem consideradas. O cumprimento de regulamentos como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e outras legislações aplicáveis é quesito essencial para garantir que as informações dos funcionários sejam tratadas com o devido cuidado e respeito. 

Os colaboradores têm o direito de entender como as decisões que os afetam são tomadas. A transparência é fundamental para manter a confiança e garantir que tudo esteja em conformidade com as leis e as regulamentações aplicáveis. 

Transformações gerais: abordagem crítica 

Sem dúvida, estamos falando de uma tendência significativa que promete melhorar várias facetas das operações. No entanto, é importante abordar algumas preocupações e desafios associados a essa transformação. 

Primeiramente, a automação de tarefas de rotina e a eficiência aprimorada podem levar à redução da interação humana nas atividades. Isso pode resultar em uma possível perda de empatia e compreensão necessárias ao lidar com questões complexas e pessoais relacionadas aos funcionários. 

Além disso, a automação do recrutamento e seleção com IA levanta preocupações sobre a possibilidade de viés algorítmico. Os algoritmos podem reproduzir preconceitos presentes nos dados usados para treiná-los, resultando em discriminação involuntária contra certos grupos de candidatos. Portanto, é fundamental garantir que os sistemas sejam cuidadosamente monitorados e ajustados para evitar qualquer tipo de viés. 

Quanto à análise de dados, embora a capacidade de processar grandes volumes de informações seja valiosa, há o risco de dependência excessiva para tomar decisões. A interpretação de dados é uma habilidade humana crucial, e a inteligência artificial não substitui a capacidade de discernir nuances e considerar fatores subjetivos em decisões relacionadas aos Recursos Humanos. 

O que será do futuro? 

Não há como negar: a IA veio para ficar. Na gestão de pessoas, ela oferece vantagens significativas que, quando usadas com prudência e racionalidade, podem melhorar a empresa como um todo. 

À medida que ela continua a evoluir, seu impacto no RH só deve crescer, e as empresas que abraçam essa tecnologia podem ganhar uma vantagem significativa no mercado, mas é preciso muita inteligência humana para compreendê-la. 

 

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